Desperatedly trying to see the bright side...

domingo, 20 de dezembro de 2009

Meio assim...perdida!

Hellowwww...
             Engraçado como a gente se sente meio deslocado aos quase trinta. wow, quase trinta!!! (27, né). Pelo menos é assim que eu tenho me sentido ultimamente, ah sei lá... No geral as pessoas da minha idade ou estão casados e são puramente responsáveis por suas vidas e casamentos, ou são completos irresponsáveis, ou levam uma vida de adolescente. E eu não me sinto bem com os que seguiram o curso normal, que sería (no meu mundo interiorano) casar, ter uma casa e filhos (ou não), marido, emprego e viagens a praia no fim de ano. Não me encaixo nesse nível porque moro com minha mãe, estou muito longe de ter um relacionamento e mto menos ainda de uma casamento, imagine!
             Mas tbm não me sinto em melhores condições com quem ainda vive na adolescência, ou com quem de fato ainda é adolescente. Passar o dia todo no msn, ou ficar cultivando hortas virtuais no orkut. Sair pra balada ou pro shopping, me preocupar mais com minha aparência e a mais nova moda tbm não é mto a minha praia...ainda mais qdo eu sei que tenho milhões de obrigações que mal consigo cumprir, faculdade e um filho. Contas a pagar, coisas pra comprar e mto, mto trabalho. E ainda assim fico devendo prq se tivesse que viver sozinha com o $ que ganho provavelmente sería bem difícil.
E aí fica difícil cada vez mais ser uma pessoa meramente sociavel nessas condições, e acabo sempre ou não sendo levada a sério por mais velhos, e considerada chata por mais novos, oh Gosh!
           Ontem estava eu na garagem de casa, brincando de fazer bolhas de sabão com meu indomável filho, e ví minha vizinha saindo de casa, de moto, com roupa de gente grande e deixando as filhas com o marido na casa que eles terminaram de construir. Me senti a maior das inúteis com essa cena, pensando no que uma pessoa adulta em seus 27 anos deveria estar fazendo. Nhunf...e eu não estava na cena, definitivamente.
Esse ano não foi o que se possa chamar de tranquilo, só de lembrar me cansa. Comecei estressada com um trabalho que não me dava segurança, e ainda me recuperando daquele porre emocional filha da puta do ano anterior que incrívelmente ainda me provoca certo incomodo. Saí para trabalhar em outro emprego com confiança  de ter um pouco de paz na mente, mas só me lasquei mais em uma das mais populares, mal situadas, superpopuladas, superestimadas e cobradas escolas municipais daqui, com os maiores problemas e legumes de duplo sentido a dar e vender. E a isso se mistura uma pitada de stress em casa, inicio de faculdade com muitos trabalhos e pouco tempo e um filho com 3 anos e com tendências adolescentes severas.
          Enfim, são milhões de resoluções de ano novo, que vão de perder peso a relaxar depois do trabalho, que sínceramente eu sei que vou fazer, mas não sei se vou cumprir.