Desperatedly trying to see the bright side...

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Eu sempre fui... socialmente falecida.

É oficial: faleci socialmente em 27/02/2012. Causa da morte: suicídio.

Do que adianta a gente viver em N redes sociais e ter zilhões de emails e tals se não há ninguém com quem A) se queira falar B) queira falar com vc no caso eu. Simplesmente estou constatando o óbvio e deixando de vez essa grande perda de tempo, afs, ninguém merece.
Eu já estava passando mais tempo enfiada no RostoLivro do que olhando pros moradores da minha residência. Não que isso seja o que eu vá fazer daqui em diante, é só uma constatação de uma dura realidade. Fiquei olhando pra mim mesma de uma nuvem mental superior, e estava sentada lá tentando chamar atenção de pessoas que nem conheço mais atravéz de fotos idiotas e comentários absolutamente desnecessários. E senti pena de mim, não posso mais viver desse jeito.
Claro que minha vida ainda vai ser ficar em casa enfiada no quarto porque dificilmente isso irá mudar. Mas pelo menos os livros são um conforto ao qual eu posso me permitir e que me fazem mais feliz.
Se tivesse muita grana jogaria uma moeda e escolheria ao acaso um lugar qualquer no globo terrestre onde pudesse passar um tempo totalmente sozinha, andando a esmo numa rua qualquer de uma cidade qualquer. A solidão é reconfortante e simplesmente não me abandona, então sería ela obrigada a ser minha companheira de uma vez por todas e assumidamente.
Depressão? Não, apenas meu eu sendo eu mesma intensamente pra variar. Pra isso esse blog, certo.
Ok, bye.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Eu sempre fui ... de não curtir cães.


Pronto, vc já me odeia, só de ler o título do post. Mas é a mais pura verdade. Bom, na verdade eu não tenho nada contra a natureza dos cães. Por mim tanto faz se são cães ou dinossauros extintos. A questão é ter que ser obrigado a conviver com eles todos os dias, gostando ou não. Deveria ser algo do tipo, fumante ou não-fumante "você prefere morar numa cidade com ou sem cães?" Mas não dá, onde quer que vc vá, sempre tem um cachorro na rua, em uma casa, etc. Todos os dias tenho que enfrentar o medo absurdo fobia mesmo de ser mordida por um cachorro na rua. Tenho isso desde sempre. Esse medo de virar a esquina e dar de cara com um cachorro desavisado louco pra me atacar, o que Graças a JC não aconteceu ainda. Mas já passei por muito, muito medo. Enfim, mesmo quando não estou com  medo deles, não sei porque as pessoas insistem em ter cães. Você que tem já parou pra pensar pq tem? Eu tenho uma teoria. Acho que cachorros são psico toys, coisas que as pessoas tem para se reafirmar. Afinal o que é preciso pra se ganhar o amor de um cão? Um tanto de ração, umas visitas ao vet, algumas bolinhas atiradas ou afagos no focinho já bastam. Então fica muito mais fácil pra algum ser inseguro ganhar a afeição de um cachorro do que de outro humano.
Eu até acho engraçadinho, qdo chegam com algum cachorro em casa e pá, eu brinco um pouquinho e tals. Mas ter que sentir toda manhã aquela brisa de cocô de cachorro e urina batendo no meu nariz antes de sair de casa, ter que desviar ou prender aquele ser saltitante babando na minha mão, NÃO ME DIVERTE. O caso é que aqui em casa tenho a sorte de conviver com um bando de amantes desses animaizinhos, mas que obviamente não lavam nem a caneca de café que bebem, imagine limpar as sujeiras dos cachorros. Fico mto puta com isso. As pessoas deveriam receber aconselhamento profissional antes de adquirir um animal de estimação. Digo, por que não um peixinho dourado? Não fazem barulho, não deixam suas necessidades espalhadas pelo chão, não estragam a mobilia...perfeitos! Mas tbm não vão fazer festinha qdo vc chega, então imagine que alguém vai querer.
No fundo acho que meu problema maior não é com os cães, mas sim com as pessoas em geral. Bem provável. Acho que vou ali comprar um peixinho dourado, bye.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Eu sempre fui ...de manias.

Mania de pensar em Inglês. Não, não é chatice, é tique. Adquirido quando estudava Inglês e alguem me disse que era interessante praticar consigo mesmo uma vez que não tinha ninguém mais interessado. Dae que acordo pensando em Inglês, passo amanhã e o dia todo assim. Na minha cabeça. As vezes preciso verbalizar um pensamento porque na minha mente doentia, quero saber o som que o meu pensamento teria. E acontece que faço isso, na rua. Não que eu fale sozinha, mas tenho que mover os lábios como se falasse. Uma espécie de treino. Mas tem hora que irrita porque não sei todo o vocabulário, claro, e travo em um pensamento pq não tô afim de parar e procurar. Mas já procurei algumas vezes, sim. Só pra concluir o pensamento. Como quando queria saber o que era "cofrinho" e não me pergunte qual era o pensamento. Piora muito quando passo o feriado todo assistindo seriados. Minha familia já está acostumada, mas no trabalho costumo incomodar um pouco. As vezes esqueço de traduzir, só isso. E uma das palavras que mais uso mentalmente e verbalmente no dia a dia é: Whatever. Resume tudo na minha vida. "Whatever mom" (não me fale mais disso plis) "Whatever sis" (e dae que vai passar Hanna Montana?!) "Whatever bro" (qqr zzzzz sobre esporte)... E assim segue o trem.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Trabalho X Sanidade

Ah, são tantas pequenas maravilhas que fazer do meu trabalho um lugar interessante. Clientela adorável mesmo.

E dae que temos a Sereia. Sereia está com seu filho Nemo desde que "inauguramos" e é sempre um deleite. Então que Sereia e Nemo tem histórico né. Em 2010 Sereia determinou que pequeno Nemo estudaria de manhã. Em 2011 Sereia exigiu que ele estudasse a tarde. Então td dia, qdo eu saía pro meu santo almoço as 11:30h encontrava com Sereia e Pequeno Nemo a caminho da escola. E Nemo entra as 12:40h. Todo dia na saída Sereia chegava tipo, 16:30h para esperar pequeno Nemo que saia as 17:40. Lindamente deitada no gramado da frente do estabelecimento com seu guarda sol, não foram poucas as vezes em que transeuntes pararam para saber se Sereia estava bem de saúde por estar ali lindamente espalhada no gramado. Pois ei que,  não feliz, em 2012 Sereia teve um rompante e decidiu de última hora que pequeno Nemo Tinha que estudar de manhã, com direito a telefonema "Vc sabe que eu pedi há mil anos pro Nemo ir de manhã, né?" Pra não criar caso lá fui yo mudar pequeno Nemo as pressas com uma santa alma que queria trocar. Eis que exatamente meia hora após isso Sereia muda de idéia e resolve que quer pequeno Nemo de tarde novamente, meia hora. Mas foi ae que a maré virou, pois nem o canto repetitivo da Sereia foi páreo para a voz da razão (the boss). NO. Fico pensando o que será de Nemo qdo tiver, sei lá, 17 anos e quiser sair a procura de Amor. Aposto que levará Sereia junto. Sinto real pena dele, pois sei como é ter uma mãe possessiva, stinks a L.O.T.

Tem tbm Pipi. Pipi a-do-ra fazer suas necessidades fisiológicas numero 01 no banheiro da escola. É batata: ele entrou na escola pra o que quer que seja, tem que usar o banheiro. Acho que ele se sente mais jovem no banheiro da escola. Ou talvez tenha esperança de encontrar o lugar sujo, o que NUNCA acontece pra poder sair e reclamar com os outros clientes. Acontece que mulherada tem um tique por limpeza e o banheiro é branco como novo.

E o que dizer da Amorosa? Ah, é tão cuidadosa, não tira os olhos do Amado rebento nem por um minuto. Se pá rebento está lá na quadra fazendo educação física e bate um ventinho, Amorosa está no portão com  um casaquinho. Qqr barulho chama a atenção de amorosa, martelo no estabelecimento, Amorosa está lá pra saber se pá foi um tiro. Bem assim. Sou fã.

Ah, e como esquecer a Soneca? Gente essa sim dá gosto de ter na clientela. Pessoa especial mesmo. Sempre chega atrasada, seja pra deixar ou buscar os filhinhos. Mais ou menos assim "Já bateu o sinal, tia?" "Sim, há mais de meia hora, sweety" Acontece que Soneca não gosta de acordar cedo e, pior, não sabe ler hora. Me pergunto se nem relógio digital ela sabe decifrar, ou se é só uma mentirinha inocente. Isso sem contar os momentos de fúria....realmente sem comentários.

E não pensem vcs que não gostamos de nossa adorável clientela. Cada dia que chegamos pra trabalhar e nos deparamos com cenas memoráveis assim, aquiescemos nosso tijolinho coração e pensamos que talvez nossa vida tenha jeito, pois ainda conseguimos distinguir o que é normal.

"De médico e louco todo mundo têm um pouco. Alguns têm mais."