Do que adianta a gente viver em N redes sociais e ter zilhões de emails e tals se não há ninguém com quem A) se queira falar B) queira falar com vc
Eu já estava passando mais tempo enfiada no RostoLivro do que olhando pros moradores da minha residência. Não que isso seja o que eu vá fazer daqui em diante, é só uma constatação de uma dura realidade. Fiquei olhando pra mim mesma de uma nuvem mental superior, e estava sentada lá tentando chamar atenção de pessoas que nem conheço mais atravéz de fotos idiotas e comentários absolutamente desnecessários. E senti pena de mim, não posso mais viver desse jeito.
Claro que minha vida ainda vai ser ficar em casa enfiada no quarto porque dificilmente isso irá mudar. Mas pelo menos os livros são um conforto ao qual eu posso me permitir e que me fazem mais feliz.
Se tivesse muita grana jogaria uma moeda e escolheria ao acaso um lugar qualquer no globo terrestre onde pudesse passar um tempo totalmente sozinha, andando a esmo numa rua qualquer de uma cidade qualquer. A solidão é reconfortante e simplesmente não me abandona, então sería ela obrigada a ser minha companheira de uma vez por todas e assumidamente.
Depressão? Não, apenas meu eu sendo eu mesma intensamente pra variar. Pra isso esse blog, certo.
Ok, bye.
Um comentário:
Bom dia, Kelly.
Você tem razão.
Mas, o mundo virtual é igual cá fora.
Tem a fase do entusiasmo, a dedicação, o desânimo, etc.
Escrever é muito bom, porque a gente desabafa, e não é interrompida.
Desejo-lhe muita paz e boa sorte.
Beijos.
Maria Auxiliadora (Amapola)
Postar um comentário